Cirurgia Plástica Ocular funcional e reconstrutiva
Blefaroptose ou apenas Ptose
Acontece quando a pálpebra superior está mais baixa que o normal. Alguns pacientes nascem com ptose, outros adquirem ao longo da vida. A ptose pode ser causada por problemas nas estruturas que ajudam a levantar a pálpebra, como aponeurose, músculos ou nervos. Problemas musculares e da inervação podem ser mais sérios.
Pálpebras giram para dentro ou para fora
As pálpebras precisam estar na posição normal para desempenhar adequadamente a função de proteção do olho bem como distribuir o filme lacrimal na superfície ocular e promover a drenagem da lágrima. O mal posicionamento das pálpebras pode causar irritação do olho, secreção, desconforto e lacrimejamento.
Conheça as duas patologias palpebrais comuns:
ENTRROPIO
É a condição na qual a pálpebra “gira internamente” em direção ao olho.
ECTROPIO
É a condição onde a pálpebra inferior “gira externamente” para fora do olho.
Ambas podem ser corrigidas por procedimentos cirúrgicos para recolocar a pálpebra em sua posição normal.
A reconstrução palpebral geralmente é necessária após um trauma ou retirada de tumor. Dependendo da extensão e localização, a reconstrução pode ser realizada usando uma variedade de retalhos de tecidos e enxertos. Em alguns casos, é necessária a realização de biópsia de congelação ou técnica de Mohs, que tem como vantagens poupar maior quantidade de tecido sadio e reduzir as taxas de recorrência do tumor.
Existem vários tipos de lesões palpebrais, algumas têm características benignas que podem ser apenas acompanhadas, enquanto outras têm aspectos incertos ou de malignidade, nestes casos têm indicação de realizar biópsia da lesão.
A paralisia de Bell pode se manifestar como enfraquecimento ou paralisia de um lado da face em razão de dano ao nervo facial (responsável pelos movimentos da face) comprometendo o fechamento ocular e causando desvio da comissura labial. Esse problema costuma ocorrer de forma abrupta e geralmente melhora espontaneamente dentro de algumas semanas. A paralisia de Bell não é resultado de acidente vascular cerebral (derrame). Embora um acidente vascular cerebral possa causar paralisia facial, não existe associação com paralisia de Bell e essa condição. Portanto o enfraquecimento súbito de um dos lados da face deverá ser avaliado imediatamente por um médico para afastar causas mais graves de paralisia facial.