Também conhecida como Orbitopatia de Graves, é uma doença inflamatória  autoimune de causa incerta que afeta as estruturas da órbita (gordura, músculos do olho e outros tecidos em volta do olho). A doença ocular tireoidiana pode afetar os pacientes em variados níveis de gravidade, as principais complicações desta condição incluem retração palpebral (olhar assustado), proptose ocular (olhos saltados) e visão dupla. A doença pode ser tratada através de medicações, cirurgia ou ambas.  A maioria dos pacientes  com a doença ocular apresenta disfunção da glândula tireóide,  tornando necessário que  os mesmos sejam  acompanhados por oftalmologista e endocrinologista.  O tabagismo é um fator de grande impacto negativo na evolução e na resposta ao tratamento da oftalmopatia tireoidiana, sendo recomendado que todo paciente tabagista, portador desta condição, procure ajuda para tratar  a dependência.

Apesar dos grandes avanços da oftalmologia, ainda existem situações em que o globo ocular precisa ser removido. Em casos de olho cego doloroso, infecções graves e tumor intraocular que não responderam aos tratamentos disponíveis, pode haver necessidade de remover o olho. A reconstrução da cavidade após a retirada do globo ocular permite a adaptação de prótese com resultado cosmético aceitável.

Existem casos de pacientes que não conseguem usar prótese ocular após a retirado do olho (a prótese não entra ou fica caindo), nesta situação é necessário realizar cirurgia de reconstrução da cavidade anoftálmica para ampliar o espaço onde a prótese se encaixa, os resultados são variáveis dependendo da gravidade do quadro.